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9. Utilização – Localização de estrelas
De enicio, ser – Ihe – á uma exepção. Trata – se de uma estrela
fixa e de um ponto de referência de todos os mapas celestes.
Através do mapa conseque – se observar algumas constelações
conhecidas e as disposições de estrelas que são visiveis durante
todo o ano.
Se alinhou com precisão o seu telescópio numa destas
estrelas,verficará que a mesma, alguns minutos, desaparece do
seu campo de visão. De forma a compensar este efeito, vire os
manipulos flexiveis (Fig. 15, D) do eixo das horas, e logo o seu
telescópio seguirá a trajectória dessa estrela.
10. Modo de emprego – Acessórios
No equipamento básico do seu telscópio encontra 2 oculares
(Fig. 2, 18).
Indicação:
Dist. focal do ocular : ocular = Ampliação
900 mm : 20 mm = 45 x
900 mm : 10 mm = 135 x
A lente reversivel (Fig. 1+2, 20) da origem à reversão do motivo e
aumente 1,5x a magnificacio do respectivo ocular.
Para ver uma imagem idêntica, na vertical, tem de utilizar a lente
inversora fornecida.
Desaperte o parafuso de aperto (Fig. 8, X) e retire o espelho Zenit
da protecção da ocular (Fig. 1, 6). Coloque agora a lente
inversora (Fig. 1+2, 20) na protecção da ocular e aperte
novamente o parafuso de aperto à mão. Depois, coloque a ocular
(p.ex., f=20 mm) na abertura da lente inversora e aperte o parafu-
so de aperto (Fig. 9, X).
11. Utilização – desmontagem
Após uma esperada, intereressante e bem sucedida observação,
é aconselhável guardar o telescópio completo num local seco e
arejado. Em alguns tipos de telescópio é possível separar
facilmento o encaixe e o tripé. Desta forma, os ajustes no encaixe
permanecem intactos.
Não se esqueça de colocar a capa de protecção contra o pó na
abertura do tubo e na ligação do ocular. Deve também guardar
todos os oculares e os acessórios nos respectivos receptáculos.
12. Utilização – Cuidados
O telescópio é um aparelho óptico de alta qualidade. Deve, por
isso, eviatar o pó e a humidade. Evite deixar marcas de
impressões nas lentes.
Caso o telescópio tenha ficado sujo ou com pó, limpe-o antes de
mais com um pincel macio.Ainda melhor, ar comprimido de um
pulverizador! Em seguida, limpe a zona suja utilizando um pano
macio que não deite pêlos, previamente embebido nalgum álcool.
Não limpe o seu aparelho com muita frequência.
A entrada de álcool e/ou pincéis, em grande quantidade, pode
causar danos na óptica de revestimento especial.
Caso o telescópio tenha alguma sujidade no interior ou tenha
apanhado humidade, não deve limpá-lo sozinho.
Nesta situação, deverá dirigir-se a um técnico especializado.
SUGESTÃO:
As oculares são o sistema de lentes viradas para o olho.
Com a ocular grava-se a imagem original no ponto focal
da objectiva, i.e., feito de forma visível e ampliado
novamente. Utilizam-se oculares com diferentes
distâncias focais para alcançar diferentes ampliações.
Comece cada observação com uma ocular e com uma
ampliação baixa (= distância focal baixa de 20 mm).
SUGESTÃO:
Para a observação astronómica não é necessária a lente
inversora. Utilize apenas o espelho Zenit e uma ocular.
Para observações da Terra e da Natureza pode utilizar a
lente inversora com uma ocular.
Caso o seu telescópio tenha pó ou humidade por dentro, não
tente limpar. Dirija-se antes ao técnico especializado, ou seja, ao
Meade Service Center do seu país, indicado nestas instruções
Anexo
1. Possíveis objectos de observação
Apresentamos, de seguida, alguns corpos celestes e grupos de
estrelas interessantes. Nas respectivas figuras, no fim das
instruções, pode ver como poderá observar os objectos através
do seu telescópio com a ocular fornecida com uma boa
visibilidade:
LUA (Fig. 20)
A lua é o único satélite natural da Terra
Órbita: cerca de 384.400 km distante da terra
Diâmetro: 3.476 km
Distância: 384.401 km
A lua é conhecida desde a Pré-História. A seguir ao sol, é o
segundo objecto mais brilhante do céu. Uma vez que a luz roda
uma vez por mês à volta da Terra, o ângulo entre a Terra, a lua e
o sol muda constantemente; é o ciclo das fases da lua. O tempo
entre as duas fases da lua nova é de cerca de 29,5 dias (709
horas).
Constelação de Orion / M42 (Fig. 21)
Ascenção recta: 05:32.9 (horas : minutos)
Declinação: -05:25 (graus : minutos)
Distância: 1.500 anos-luz
A uma distância de cerca de 1500 anos-luz está a nebulosa de
Orion (M42), a nebulosa difusa mais brilhante no céu – visível a
olho nú e um objecto que compensa para telescópios de todos os
tamanhos, desde o binóculo mais pequeno até aos maiores
observatórios ligados à Terra e ao Telescópio Espacial Hubble.
Trata-se da parte principal de uma imensa nuvem de gás
hidrogénio e poeira que se estende por mais de 10 graus por cima
de metade da constelação de Orion. A dilatação desta poderosa
nuvem é de mais de 100 anos-luz.
Constelação Lira / M57 (Fig. 22)
Ascenção recta: 18:51.7 (horas : minutos)
Declinação: +32:58 (graus : minutos)
Distância: 4.100 ano-luz
A Nebulosa do Anel mais conhecida M57 da constelação Lira é
muitas vezes considerada como o protótipo de uma nebulosa
planetária; pertence à obra-prima do sistema solar do hemisfério
norte. Investigações recentes mostraram que se trata
provavelmente de um anel (Touro) de matéria brilhante que rodeia
a estrela central (visível apenas com grandes telescópios), e não
uma estrutura de gás em forma de círculo ou elipsóide. Se se
observasse a Nebulosa do Anel a partir do plano lateral,
assemelhar-se-ia à Nebulosa do Haltere M27. Nós vemos bem o
pólo da nebulosa com este objecto.
Constelação de Raposa / M27 (Fig. 23)
Ascenção recta: 19:59.6 (horas : minutos)
Declinação: +22:43 (graus : minutos)
Distância: 1.250 anos-luz
A Nebulosa do Haltere M27 foi a primeira nebulosa planetária a
ser descoberta. A 12 de Julho de 1764, Charles Messier
descobriu esta nova e fascinante classe de objectos. Vemos este
objecto quase a partir do seu nível equatorial. Se se visse a
Nebulosa do Haltere a partir de um dos pólos, seria
provavelmente apresentada na forma de um anel e com o
aspecto da Nebulosa do Anel M57 que conhecemos.
Este objecto já pode ser razoavelmente bem visto em boas
condições meteorológicas e em pequenas ampliações.